A PAIXÃO DO ARLEQUIM
×
A PAIXÃO DO ARLEQUIM
A PAIXÃO DO ARLEQUIM
R$ 30,00
Publicado em: novembro de 2002
Editora: Conrad
Licenciador: Dark Horse
Categoria: Edição Especial
52 páginas
Formato: Americano (17 x 26 cm)
Colorido/Lombada com grampos
Crédito da capa Arte: John Bolton

A paixão do Arlequim

Personagens: Arlequim, Missy, Vernon, Harve, Charlene
Roteiro: Neil Gaiman
Arte: John Bolton
Letrista: Lilian Toshimi Mitsunaga - ‘Miriam Tomi’
Tradutor: Sérgio Codespoti
Editor original: Diana Schutz
Publicada originalmente em Harlequin Valentine/2001 - Dark Horse

“A Paixão do Arlequim” foi um conto escrito por Neil Gaiman (Sandman) em 1999 (mais tarde publicado no livro “Coisas Frágeis”) que retrata a busca do Arlequim por sua Colombina, que nesse caso é a mortal Missy. Esta graphic novel chegou em 2001, adaptação do conto para os quadrinhos feita pelo próprio Gaiman e com as ilustraçoes de John Bolton. Ambos já trabalharam juntos em “Os Livros da Magia” e em “Sandman Apresenta: As Fúrias”.

A história, apesar de contemporânea, retrata diversos personagens da Commedia Dell’Arte como o próprio Arlequim, a Columbina, o Patanleão, o Doutor e por aí vai. Ela tem início quando o Arlequim prega seu coração na porta de Missy, que retira o órgão de lá e passa a tentar desvendar essa “brincadeira”. Por ser mágico, ninguém pode ver o palhaço, nem mesmo Missy. Sendo assim, ele passa a pregar várias peças às pessoas na tentativa de se aproximar de sua Columbina.

O desenrolar é surreal… o que ela faz com o coração é impressionante, nunca imaginaria isso. O final é aquela pegada onírica que só o Gaiman tem, de transformar a vida das pessoas através de pequenos momentos “mágicos”. A arte de Bolton é bastante característica, misturando pintura com fotomontagem e fortes contornos.

Dentre os extras estão uma biografia fantasiada dos autores e uma matéria sobre a Commedia Dell’Arte, falando um pouco de teatro e das arlequinadas. Não sei se foi a tradução, mas toda essa parte é um pouco confusa, quem nunca ouviu falar dessa forma de teatro ficará um pouco perdido. A Commedia era, geralmente, formado por um elenco fixo que sempre interpretava os mesmos papéis e seguiam com a mesma história, porém com total liberdade para mudarem seu rumo. As companhias eram itinerantes e se apresentavam nas mais diversas cidades, sempre com peças populares.